Leia na Livraria da Folha |
Considerado um dos maiores especialistas brasileiros na área de reprodução humana, Paulo Eduardo Olmos mostra em “Quando a Cegonha Não Vem“ uma visão panorâmica e completa dos tratamentos de esterilidade, desde o diagnóstico até as técnicas de reprodução assistida, passando pelos exames, pelas doenças obstrutivas e não obstrutivas, e pelos tratamentos clínicos ou cirúrgicos.
“A infertilidade surpreende muitas pessoas como o primeiro grande conflito da vida adulta. Geralmente, elas ainda não sofreram perdas de pessoas muito queridas, como pai ou mãe, e não enfrentaram outros problemas graves de saúde. No entanto, ainda que alguma dessas situações tenha ocorrido, é grande a possibilidade de a descoberta da infertilidade ser a primeira grande crise da relação a dois”, diz Olmos.
A obra tira todas as dúvidas, crises, ansiedades e pressões íntimas e sociais do casal e enfatiza a preocupação e dedicação com o lado humano daqueles que iniciarem suas buscas pelo primeiro filho.
Segundo o autor, a definição da infertilidade, enquanto um caso que merece atenção médica, aplica-se a casais que tentaram engravidar e não conseguiram durante um determinado período.
Para aqueles que são jovens, têm relações sexuais frequentes e não usam nenhum método anticoncepcional, esse período é de dois anos. Durante esses dois anos, o casal está dentro da margem de sub-fertilidade, que em muitos casos pode ser resolvida com tratamentos clínicos simples ou mesmo com novas tentativas. Após dois anos de tentativas frequentes e frustradas, o casal necessita de alguma espécie de tratamento.
“Quem não vai ter filhos e admite isso, não sofre da mesma maneira, porque muda o rumo da vida. Mas quem continua perseguindo o bebê fica parado na própria existência. O próximo passo de vida na cabeça desse casal é sempre a gravidez”, diz o doutor.